Objetivo

Este blog tem por objetivo promover discussões referentes ás práticas de Gestão de Pessoas, analisar diversas políticas de RH adotadas por empresas nacionais e internacionais, mostrar a importância de uma Gestão Estratégica e ainda especificar teoria e prática no que abrange os Processos de Agregar, Aplicar, Recompensar, Desenvolver, Manter e Monitorar Pessoas.

É um trabalho orientado pela professora Fernanda Machado Freitas e administrado por alunos da disciplina Gestão do Trabalho Humano em Organizações II do curso de Administração da Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba. Administradores do Blog: Izabela Resende, Juliano J. Lopes, Patrícia Moreira Alves, Patrícia Rabelo C. Rodrigues, Pedro Henrique Alves Batista e Valderí de Castro Alcântara.

30/08/2010

Valor Humano




O grande desafio para a nova gestão de pessoas na atualidade é tornar-se cada vez mais estratégica e, para isso, é necessário ver totalmente abolido o termo ‘Recursos Humanos’, principalmente porque o homem não deve ser visto como um recurso da organização e sim como um fator primordial para o seu sucesso.

É notável a migração do RH para uma posição mais

estratégica, principalmente analisando organizações mais avançadas e de grande porte. Essa migração está ajudando cada vez mais na pavimentação dos caminhos das mudanças impostas pelo mercado e influenciando cada vez mais nas decisões a serem tomadas. Trata-se de uma renovação da razão de ser dessa atividade comumente chamada de Recursos Humanos.

Tornar o ambiente de trabalho mais favorável para as operações cotidianas é o grande desafio, que pode ser alcançado com políticas mais avançadas de atração e retenção de talentos potenciais, além de formas de reconhecer e compensar os indivíduos, levando em consideração que a concorrência também se faz em cima da obtenção dos melhores profissio

nais.

A atratividade que a organização exerce sobre os candidatos dentro do mercado é a melhor forma de se mensurar os resultados do RH. Isso é possível analisando a atração de novos talentos ou em caso ocorra o inverso, a evasão dos grandes profissionais da organização, atraídos por projetos mais interessantes de outras empresas, sejam elas concorrentes ou não.

A área de gestão de pessoas é um ponto em comum em que as demais áreas da organização tendem a buscar talentos para a obtenção de bons resultados. Atualmente é muito comum empresas terceirizarem a gestão de recursos humanos e o mercado oferece muitas alternativas que facilitam a relação “empresa x terceirização”. É o caso do BPO (Business Process Outsourcing) que é um programa que foi criado para cuidar de processos de gestão de pessoas que vão desde a folha de pagamento até a implementação de políticas de desenvolvimento para os funcionários da organização onde o sistema está sendo executado.

Além de já ser uma função que sofreu muitas modificações nos últimos anos, a gestão de pessoas ainda sofrerá intensas modificações e exigências e em um ritmo muito mais acelerado, numa busca incessante de conseguir obter um nível estratégico cada dia mais elevado.

Programas de trainees e programas de estágio são formas de as empresas identificarem talentos o quanto antes com a finalidade de se antecipar em relação à concorrência, uma vez que esses profissionais promissores estão cada vez mais procurados no mercado. O mesmo vale para os profissionais mais experientes, pois, o empenho em reter os profissionais que fazem à diferença é cada vez maior.


Em geral, grandes talentos são atraídos por boas oportunidades de trabalho, unido ao desenvolvimento que a organização possa lhe proporcionar na busca por sua evolução como profissional. O posicionamento da organização, seus valores e sua cultura são fatores condicionantes na atratividade que ela exerce nos grandes talentos, pois, um talento precisa ter a sensação de estar crescendo profissional e pessoalmente e, acima de tudo, precisa se sentir útil na busca dos resultados da organização.

Verdadeiros talentos não estão disponíveis o tempo todo, é preciso ‘caçá-los’, pois ele sabe o valor de sua empregabilidade e também é bastante seletivo no momento de escolha da melhor oportunidade de trabalho. Simultaneamente, as organizações também querem ser escolhidas, o que torna esse processo mútuo.

No auge da era de revolução tecnológica, a demanda pela personalização dos serviços, do atendimento às pessoas e dos negócios em geral é cada vez mais intensa e condiciona o trabalho e o preparo das gerências para lidar com os talentos, que passam a ser muito mais exigidos e se tornam mais exigentes por se saberem valores para a organização.

Um comentário:

Pedro Batista disse...

Nem todas as habilidades profissionais são reconhecidas como talento...