Objetivo

Este blog tem por objetivo promover discussões referentes ás práticas de Gestão de Pessoas, analisar diversas políticas de RH adotadas por empresas nacionais e internacionais, mostrar a importância de uma Gestão Estratégica e ainda especificar teoria e prática no que abrange os Processos de Agregar, Aplicar, Recompensar, Desenvolver, Manter e Monitorar Pessoas.

É um trabalho orientado pela professora Fernanda Machado Freitas e administrado por alunos da disciplina Gestão do Trabalho Humano em Organizações II do curso de Administração da Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba. Administradores do Blog: Izabela Resende, Juliano J. Lopes, Patrícia Moreira Alves, Patrícia Rabelo C. Rodrigues, Pedro Henrique Alves Batista e Valderí de Castro Alcântara.

02/09/2010

Porque investir em treinamentos e desenvolvimento de pessoas

Produtividade, excelência no atendimento ao cliente, superação de metas, resiliência, criatividade e muitos outros ingredientes são requeridos para que as organizações sobrevivam e se perpetuem. Estes são os grandes desafios mundiais das empresas no momento atual. E para obter-se estes resultados entra em cena a peça-chave desta engrenagem - o ser humano.

Mesmo diante desta realidade, nos deparamos frequentemente com afirmações de que as empresas não estão investindo como deveriam no desenvolvimento das pessoas que integram o ambiente produtivo.
Muitos alegam que os investimentos têm sido priorizados para aquisições de acervos tecnológicos ou para outras alocações voltadas aos "negócios da empresa". E desta forma, assistimos mais e mais processos tecnológicos se instalando e sendo o centro das atenções nos ambientes organizacionais.

Tudo isso requer mudanças profundas e urgentes nas formas de ver "o negócio da empresa". Onde está o ser humano - o colaborador, neste processo?
No contexto atual, estamos cada vez mais alicerçados pelos avançados processos tecnológicos, compostos por equipamentos de ultima geração, matéria-prima de alta qualidade, etc. Só que o fator humano é mais decisivo na medida em que esses componentes dependem da ação humana.

Vemos ainda, a atitude de muitos profissionais investindo pessoalmente no autodesenvolvimento, financiando seus próprios programas de aperfeiçoamento, uma vez que a empresa está alheia a esta necessidade.
Esta prática não deixa de ser válida, considerando-se a necessidade de desenvolvimento da empregabilidade do profissional. Mas, o que observamos, é que os planos de desenvolvimento deixados sob a responsabilidade do próprio colaborador, na maioria das vezes, tendem a inclinar-se para objetivos pessoais, sem considerar as perspectivas da empresa. Quando coincidem com os propósitos organizacionais, é algo salutar, caso contrário, colaborador e empresa seguirão em caminhos opostos.

Devemos nos lembrar que passamos por uma grande revolução industrial há mais de trinta anos, onde, o homem era parte integrante do processo mecanicista. Precisamos ter plena consciência de que é necessária a integração do homem em todo e qualquer processo de aprendizagem, não somente àquele voltado a aspectos tecnológicos. As organizações precisam ser o agente de desenvolvimento e integração dos seus colaboradores através da assertividade no desenvolvimento de políticas de treinamento e desenvolvimento.

Postado por Juliano J. Lopes


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