São as pessoas que movem a empresa, que realizam o serviço e que, consequentemente, giram o capital. Assim, investir nelas não é um simples custo, mas um meio para alavancar o desempenho da empresa.
Estamos em plena era da informação, onde a mudança, a competitividade, a imprevisibilidade e a incerteza constituem os desafios básicos da empresa. As organizações perceberam que é o Homem quem gera os recursos materiais e os métodos de trabalho, de forma que estão subordinadas ao seu desempenho. São as pessoas o elemento que injeta inteligência nos seus negócios e que fazem o diferencial na concorrência.
Assim, as pessoas deixam de ser vistas como meros funcionários remunerados em função do tempo de disponibilidade à organização e passam a ser parceiros e colaboradores do negócio da empresa.
Com isso, as organizações, em busca de vantagens competitivas que permitam diferenciá-las de seus concorrentes, conferem à função de gestão de recursos humanos um posicionamento estratégico e atribuem a ela maior relevância principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento de competências humanas ou profissionais.
Gestão é o conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionados com as “pessoas” ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação de desempenho.
Uma das ferramentas da Administração de Recursos Humanos é o treinamento dos funcionários. Acredita-se que através de um treinamento visando o desenvolvimento das pessoas nas organizações os resultados serão satisfatórios tanto para os indivíduos como para as organizações.
O treinamento permite o desenvolvimento de habilidades e a aprendizagem de conceitos e técnicas necessárias para a correta execução das tarefas e operação dos processos, o que garante produtos de qualidade, em alto volume e com baixo custo, que, por sua vez, garante a sobrevivência e o crescimento do negócio; ao mesmo tempo permite a manutenção do emprego e o crescimento profissional dos empregados. O treinamento tem sido entendido como o processo pelo qual a pessoa é preparada para desempenhar de maneira excelente as tarefas específicas do cargo que deve ocupar.
O treinamento é visto como um sistema, composto por três subsistemas:
- avaliação de necessidades de treinamento;
- planejamento e execução;
- e avaliação do treinamento.
Necessidades de treinamento são as carências de preparo profissional das pessoas, ou seja, a diferença entre o que uma pessoa deveria saber fazer e aquilo que ela realmente sabe e faz. O processo de levantamento de necessidades de treinamento consiste em uma tentativa de identificação de problemas de desempenho que podem ser solucionados por meio de ações educacionais.
Planejar o treinamento significa definir seis ingredientes: quem deve ser treinado, como deve ser treinado, em quê, por quem, onde e quando, a fim de atingir os objetivos do treinamento.
O programa deve atender integralmente às necessidades da empresa de suprir a lacuna verificada entre a experiência prática do empregado, seus conhecimentos e suas habilidades e as exigências do cargo e da área de atuação.
Avaliar treinamentos significa atribuir o valor do treinamento em termos de suas contribuições para o desempenho do indivíduo, do grupo e da organização. Este processo deve ser visto como um instrumento de gestão, aliado a outras funções de recursos humanos. O objetivo destas avaliações é encontrar relações entre práticas de RH e desempenho organizacional.
O fato de o indivíduo aprender algo novo não garante que ele aplique o que aprendeu. Outras variáveis interferem na aplicação daquilo que as pessoas aprenderam, tais como: variáveis do indivíduo, do treinamento e do contexto de trabalho – ambiente de trabalho. Tudo deve ser ponderado para que se alcance o sucesso.
Com base nesses aspectos percebe-se a importância de que os trabalhadores recebam instrução adequada e contínua, a fim de que saibam adotar as precauções necessárias para cumprir e superar a meta da empresa.
A mais importante e renovável fonte de vantagem competitiva é a força de trabalho, e as empresas que conseguirem atrair, manter, capacitar e motivar seus funcionários terão maiores chances não só de sobreviver, mas também de prosperar em um ambiente competitivo.
Dentro da empresa é necessário capacitar e motivar as pessoas para que permaneçam na organização, de forma produtiva e proativa, pois somente através dessas pessoas a organização pode atingir seus objetivos.
Organizações locadas em mercados altamente competitivos, precisam se modernizar tanto tecnologicamente, como na gestão do seu pessoal. Procurar pessoas qualificadas, apenas, não será a solução. É preciso geri-las !!!
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